O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli apresenta a exposição “Poesia Líquida – Águas do Rio Grande do Sul”, com fotografias de Dulce Helfer. A mostra, com curadoria de Zoravia Bettiol, pode ser visitada de 20 de novembro a 24 de fevereiro de 2019, com entrada franca.
Visitas mediadas podem ser agendadas com o Núcleo Educativo do MARGS, pelo e-mail educativo@margs.rs.gov.br. O MARGS funciona de terças a domingos, das 10h às 19h, sempre com entrada gratuita.
O Núcleo Educativo promove quatro visitas mediadas à exposição “Poesia Líquida – Águas do Rio Grande do Sul”, da fotógrafa Dulce Helfer, direcionadas ao público com deficiência visual.
As visitas serão de 19 a 22 de fevereiro, em turnos variados, explorando os recursos de audiodescrição, por meio de QR Codes.
Poesia Líquida trata da importância da água, como recurso natural, por meio de 81 fotografias, sendo 8 delas com audiodescrição, e tem por objetivo conscientizar sobre o problema da escassez desse recurso vital para a sobrevivência de todas as espécies.
PROGRAMAÇÃO:
19/02 – 10h
20/02 – 15h
21/02 – 10h
22/02 – 15h
Local de Encontro: Portaria do Museu, com a equipe do Núcleo Educativo
Informações pelo telefone 51 3225-7551
Descrição da Imagem:
Sobre fundo branco o texto em preto:
Visitas acessíveis à Exposição Poesia Líquida. Abaixo, a foto horizontal de pedras submersas sob águas claras e em movimento que ganham reflexos dourados com a incidência da luz do sol. Sobre a foto o texto: POESIA LÍQUIDA, onde a palavra poesia está preenchida com imagens de águas e líquida está em branco, levemente transparente, sobre a foto horizontal. No rodapé os dias e horários das visitas: 19/02 às 10h; 20/02 às 15h; 21/02 às 10h; 22/02 às 15h.
SERVIÇO
Título: Visitas acessíveis à exposição Poesia犀利士
Líquida
Artista: Dulce Helfer
Curadoria: Zoravia Bettiol
Visitação: Até 24 de fevereiro de 2019
Local: Pinacoteca lateral do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Locateli, Praça da Alfândega, sem número
Entrada Franca
Apresentação
Tão belas, tão luminosas, tão necessárias, as águas, com seu mistério, sempre me fascinaram. Fotografando mundo afora, percebi como a água é uma só e como torna o planeta um lugar pequeno. Apreendi tanto a beleza quanto o desperdício desse bem maior para nossa sobrevivência. E quis lembrar ao meu Estado, o Rio Grande do Sul, que ainda há tempo de conservar o que o homem está destruindo. Onde não há água, não há vida. O plasma do nosso sangue contém 95% de água que corre em nossas veias como um rio. A humanidade parece não se dar conta, mas não é o ouro a nossa maior riqueza, e sim a água, da qual a terra necessita para gerar o alimento que garantirá o futuro às próximas gerações. Torna-se urgente destacar que temos que parar agora de jogar lixo nas ruas e de aplicar pesticidas sobre as lavouras, envenenando as águas. Temos que parar com a torneira aberta ao escovar os dentes, com as extrações de areia nas barrancas dos rios, com o plástico não separado dentro de casa para a coleta seletiva, com os desvios de riachos para as lavouras, com o descaso na conservação das florestas e árvores.
Zoravia Bettiol – Curadora
Somos privilegiados. O Brasil pode ser considerado a maior cisterna de água doce do planeta. Sob o Estado do Rio Grande do Sul, correm 12% das águas do Aquífero Guarani, abaixo da Bacia do Rio Uruguai, atingindo 230 municípios. Na capital gaúcha – Porto Alegre –, a população é abastecida diariamente com 150 mil litros de água tratada. 13,9 % do consumo de água no Estado vem do volume extraído do aquífero. No Rio Grande do Sul, temos 85,33% de domicílios ligados à rede geral de abastecimento de água, sendo que a capital atinge 99,35% de atendi- mento em fontes de água superficiais. 97% das águas doces estão armazenadas em fontes subterrâneas, que podem ser contaminadas pelos defensivos agrícolas absorvidos pela terra.
Coloco esses dados porque me parece que o ser humano não compreende que a água é um bem comum, que precisa ser administrado de forma responsável. E isso exige que se coloque um processo contínuo de educação para a sobrevivência de todas as espécies. Que as imagens que estão nesta POESIA LÍQUIDA ajudem a lembrar que a natureza é generosa, dando-nos alimento e beleza, mas que a humanidade precisa acordar do torpor em que se encontra para conservar o bem finito que escorre em suas, em nossas mãos.
Dulce Helfer
Imagens em alta resolução para download: https://we.tl/t-wmIetoYjSX
EQUIPE TÉCNICA
Dulce Helfer
Fotografias
Zoravia Bettiol
Curadoria
Projeto Expográfico
Eduardo Cardoso
Projetos com Acessibilidade
Skené Projetos Culturais Éverton Kniphoff Vinicius Corrêa
Produção Cultural
Luiz Lau
Concepção e Execução de Projeto Multimídia e Tour Virtual Imersiva Coord. App Realidade Aumentada.
Cristiane Löff
Designer Gráfica
Dulce Helfer Francisco Milanez Leonardo Melgarejo Mario Quintana Tabajara Ruas Zoravia Bettiol
Textos
Carla Severo Trindade
Revisão de Texto
SERVIÇO
Título: Poesia Líquida
Artista: Dulce Helfer
Curadoria: Zoravia Bettiiol
Abertura: 20 de novembro, às 19h
Visitação: 21 de novembro de 2018 a 24 de fevereiro de 2019
Local: Pinacoteca lateral do MARGS
Entrada Franca
Patrocínio
Corsan
Banrisul
BRDE
Sulgás
Lei de Incentivo à Cultura
Apoio
ANS – Gráfica em alta velocidade
VR JOY – Soluções interativas
Café do MARGS
Arteplantas
Celulose Riograndense
Oliveira Construções
AAMARGS
Realização
Ministério da Cultura
Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Localização: Praça da Alfândega, s./n.
Centro Histórico, Porto Alegre, RS
Telefone: 32272311
Entrada Franca
Site: www.margs.rs.gov.br
www.twitter.com/margsmuseu