O Museu de Arte do Rio Grande do Sul — MARGS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura do RS — Sedac, em um realização conjunta com o Grupo de Pesquisa MODOS e o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV) da UFRGS, sediará nos dias 23, 24 e 25 de agosto de 2023 o 10º Encontro Nacional do Grupo MODOS de Pesquisa.
Pela primeira vez no Rio Grande do Sul, o evento trará a público uma programação com conferências e palestras reunindo pesquisadores de todo o Brasil e também estrangeiros. A participação como ouvinte é gratuita, limitada aos 60 lugares do Auditório do MARGS, por ordem de chegada.
O Grupo MODOS é constituído por professoras/es e pesquisadoras/es em história, teoria, crítica e curadoria de arte, vinculados a Programas de Pós-Graduação na área de artes visuais de diferentes universidades públicas brasileiras (Unicamp, UFRGS, UFRJ, UnB, UFBA, UFRGS e UERJ).
Com o tema “Co/Laborar — como trabalhar juntos”, a décima edição do Encontro busca revisar a produção do Grupo MODOS ao longo de seus últimos 10 anos de atuação, refletindo sobre as metodologias dos trabalhos, desenvolvidas em parceria, e que resultaram em seminários, colóquios, encontros de pesquisa e publicações conjuntas, com ênfase na Revista MODOS. Desse modo, além dos professoras/es integrantes, o Encontro trará palestrantes relacionados ou que contribuíram e participaram de publicações e eventos promovidos pelo Grupo MODOS ao longo da última década.
As comunicações debaterão os desafios que a contemporaneidade impõe às relações entre produção artística/instituições e as expectativas múltiplas e divergentes dos seus agentes e públicos. Isso no que diz respeito às questões de curadoria, de gestão de espaços museológicos, coleções, acervos e circulação de obras de arte em exposições e textos críticos, sobretudo na perspectiva dos estudos decoloniais e de gênero/feministas.
PROGRAMAÇÃO
DIA 23.08 |
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| Mesa | Horário | Comunicação |
| Falas institucionais | 18h | Grupo MODOS (Maria de Fátima Morethy Couto)
MARGS (Francisco Dalcol) 10º Encontro MODOS (Ana Albani de Carvalho) Instituto de Artes da UFRGS (Raimundo José Barros Cruz) Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS (Terezinha Barachini) Departamento de Artes Visuais UFRGS (Camila Schenkel) |
| Conferências de abertura | 18h30 às 19h15 | A exposição como difusão científica: curadoria e pesquisa no MAC USP (2018-2022)
Por Ana Magalhães (MAC-USP) |
DIA 24.08 |
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| Mesa | Horário | Comunicação |
| Roda de conversa sobre os 10 anos de história do Grupo MODOS | 9h às 10h | Co/Laborar — como trabalhar juntos |
| Mesa 1 |
Coleções e acervos |
11h às 11h30 | (Re)imaginação institucional e estratégias expositivas em contexto museológico: experimentação curatorial no programa “Acervo em movimento” do MARGS
Por Francisco Dalcol (MARGS) |
| 11h30 às 12h | A documentação como arte: acervos de performance e o dilema do corpus perfeito
Por Emerson Dionisio (UnB) |
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| Mesa 2 |
Internet e arte digital |
14h30 às 15h | Desafios da infosfera às práticas reflexivas da arte
Por Maria Amélia Bulhões (UFRGS) |
| 15h às 15h30 | História digital da arte: delimitações, métodos, colaborações interdisciplinares
Por Arthur Valle (UFRRJ) |
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| Mesa 3 |
Questões de gênero, feminismos |
16h30 às 17h | Artistas latino-americanas no CNAP em tempos de exílio
Por Ana Paula Simioni (USP) |
| 17h às 17h30 | Uma curadoria coletiva de mulheres: olhares múltiplos no Museu do Ingá, 2021-2022
Por Ana Cavalcanti (UFRJ) |
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DIA 25.08 |
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| Mesa | Horário | Comunicação |
| Mesa 4 |
Sistemas da arte e suas disrupturas |
9h às 9h30 | Crenças e critérios de valor: alterações dos princípios de legitimidade nos sistemas da arte acadêmico, moderno e contemporâneo
Por Bruna Fetter (UFRGS) |
| 9h30 às 10h | A cura e outras mandingas nos museus
Por Marize Malta (UFRJ) |
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| Mesa 5 |
Identidades |
11h às 11h30 | Experiências de pouso: um olhar implicado sobre as instituições e os mantos Tupinambá
Por Fernanda Pitta (MAC-USP) |
| 11h30 às 12h | Pruridos curatoriais na exibição da arte da contracultura de Juarez Paraíso
Luiz Freire (UFBA) |
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| Mesa 6 |
Curadorias e colaborações |
14h30 às 15h | Práticas curatoriais colaborativas: processos, expectativas e negociações
Por Ana Albani de Carvalho (UFRGS) |
| 15h às 15h30 | Espaços do ainda: um processo colaborativo em curadoria
Por Luiz Cláudio da Costa (UERJ) |
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| Mesa 7 |
Circulações e políticas das exposições |
16h30 às 17h | Quando foi o decolonial? Reflexões com referência às exposições recorrentes
Por Vinicius Spricigo (UNIFESP) |
| 17h às 17h30 | Sob o mesmo sol, mas com alguns na sombra: arte da América Latina em exposição no Museu Guggenheim
Por Maria de Fátima Morethy Couto (Unicamp) |
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PALESTRANTES
Adriana Almada
De origem argentina, mora em Assunção, no Paraguai, desde muito jovem. A sua área de trabalho e reflexão é a arte contemporânea, tanto da escrita como da curadoria e edição. Foi coordenadora curatorial da seção ibero-americana da Bienal de Valência (Espanha, 2007) e da Trienal Chilena (2009); curadora para o Paraguai na Bienal Internacional de Cuenca (Equador, 2009), cocuradora da Bienal Internacional de Curitiba (2011-2013) e curadora de projetos especiais da Bienal Internacional de Curitiba (2012-2019), Bienal SIART (La Paz, Bolívia, 2016 ) e da Bienal SACO (Antofagasta, Chile, 2021). Realizou curadoria de mostras em centros culturais, espaços independentes e galerias no Paraguai e no exterior. É curadora da Coleção Mendonça de Arte Contemporânea (Paraguai) e da Pinta Sud Asu (evento internacional organizado pela Pinta Art). Foi vice-presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA International, Paris); presidente de seu Comitê Internacional de Prêmios e membro do Comitê do Congresso e do Comitê de Publicações e presidente da seção paraguaia (AICA Paraguai). Seus textos estão reunidos em revistas, catálogos, antologias e volumes coletivos no Paraguai e no exterior. Desde 2003 desenvolve um extenso trabalho editorial nas áreas das artes visuais, literatura e ciências sociais. Colabora com diversas revistas e plataformas especializadas em arte contemporânea e dirige a seção cultural do jornal El Nacional de Assunção.
Ana Albani de Carvalho
Doutora em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica de Arte (Pós-Graduação em Artes Visuais – Instituto de Artes, UFRGS) com estágio junto à École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris, França). Possui mestrado (1994) e bacharelado (1985) em Artes Visuais, pela UFRGS. Professora Titular do Departamento de Artes Visuais, Instituto de Artes, UFRGS desde 1996, integra como docente permanente o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais junto a Linha de Pesquisa Relações Sistêmicas (Instituto de Artes, UFRGS) e do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (FABICO – UFRGS). Em 2019 implantou e coordena o curso de pós-graduação lato sensu Especialização em Práticas Curatoriais pela UFRGS. É membro da Equipe Editorial da Revista Porto Arte (PPGAV UFRGS – ISSN 2179-8001). Participa do Grupo de Pesquisa interinstitucional “História da Arte: Modos de ver, exibir e compreender” e do Comitê de Política Editorial da Revista MODOS (ISSN 2526-2963) Integra o Comitê de Curadoria do Museu de Arte do RGS, gestão 2019 a 2022 e o Conselho Consultivo da Fundação Vera Chaves Barcellos. É membro da ANPAP, da qual foi vice-presidente na gestão 2013 a 2015; do Comitê Brasileiro de História da Arte e da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Atua como curadora e dedica-se especialmente aos seguintes temas de pesquisa: arte contemporânea, crítica institucional, estudos curatoriais e expositivos, relações sistêmicas, museus e coleções.
Ana Cavalcanti
Graduada em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), e licenciada em Educação Artística pelo Instituto Metodista Bennett (1990), Ana Cavalcanti é mestra (1995) e doutora (1999) em História da Arte pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne). Desde 2006 é professora na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da mesma instituição. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte, trabalhando com os seguintes temas: arte no Brasil, século XIX, crítica de arte e recepção da obra de arte, Salões e exposições de arte, relações entre arte brasileira e europeia. De maio de 2013 a abril de 2014 realizou pesquisa sobre os pintores brasileiros e os Salões de arte em Paris na segunda metade do século XIX (1861 a 1899) no Institut national d’histoire de l’art, França, contando com o apoio da Capes (Estágio Sênior no Exterior). Em 2018, participou da curadoria da exposição “Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929)” na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e em 2021 da curadoria da mostra “Múltiplos Olhares: mulheres artistas nas coleções FUNARJ” no Museu do Ingá, em Niterói. Integra os grupos de pesquisa Entresséculos e Modos – História da arte: modos de ver, exibir e compreender.
Ana Magalhães
Historiadora da arte, Professora Livre-docente, Curadora e Diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP, 2020-2024). Foi coordenadora editorial da Fundação Bienal de São Paulo entre 2001 e 2008. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) desde 2000. Possui bacharelado em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 1992), mestrado em História da Arte e da Cultura pela mesma universidade (1995), doutorado em História e Crítica da Arte pela Universidade de São Paulo (USP, 2000), e a livre-docência pela Universidade de São Paulo (2015). É credenciada como docente e orientadora dos Programas de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte, em Museologia, e em Artes Visuais, todos da Universidade de São Paulo. Assessora Ad Hoc da FAPESP, da CAPES e do CNPq. Foi professora visitante na Università degli Studi di Milano (2011), Université Paris 8 – Saint Denis (2014), na Universidade de Viena (2017/2018), e na Universidade de Hamburgo. Foi ainda pesquisadora convidada no Getty Research Institute (2016), em Los Angeles, e na Biblioteca Hertziana – Instituto Max Planck, em Roma.
Ana Paula Simioni
Professora Associada da Universidade de São Paulo. Membro do Institut d´Études Avancés de Nantes (2021-2023). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1999), doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2004),com doutorado-sandwich na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris (2002). Desde 2009 é docente do Instituto de Estudos Brasileiros (USP), participando como professora orientadora do programa “Culturas e Identidades Brasileiras”.Em 2018 concluiu a Livre Docência sobre “Mulheres Modernistas: estratégias de consagração na arte brasileira” É tambem professora colaboradora do programa de pós-graduação Interunidades “Estética e História da Arte” ( MAC-USP). Em 2019 foi professora convidada junto ao Institut d´Études Européens, Université de Paris 8; em 2013 foi professora convidada pelo Instituto de Estética e História da Arte da UNAM (México) e em 2016 foi professèure invitée junto à École Normale Superièure- Paris. Em junho de 2017 foi contemplada com uma bolsa da Fondation Maison des Sciences de l´Homme. Tem experiência na área de Sociologia da arte e da cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: arte e gênero; mulheres artistas; memórias e arquivos femininos. Realizou também a curadoria da Exposição “Mulheres Artistas: as pioneiras (1880-1930)”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo e “Transbordar: transgressões do bordado na arte”, SESC PINHEIROS (2020-2021). É lider do grupo de pesquisa GAAI (Gênero, Arte, Artefato e Imagens) que congrega 5 docentes e cerca de 30 pesquisadores.Participa também da RAM (Rede de Arquivos de Mulheres).
Arthur Valle
Historiador da Arte e Professor no Departamento de Artes e no Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) e do International Council on Monuments and Sites (ICOMOS). É editor do periódico eletrônico 19&20 (URL: https://www.doi.org/10.52913/19e20)
Bruna Fetter
Professora e pesquisadora do Instituto de Artes da UFRGS, Bruna Fetter é Doutora em História,Teoria e Crítica de Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais desta mesma Universidade, onde também atua como docente. Vice-coordenadora do curso de especialização em Práticas Curatoriais (UFRGS), foi pesquisadora visitante na New York University (2014/2015), possibilitado por bolsa Fulbright. Atualmente é Diretora Cultural da Fundação Vera Chaves Barcellos. Curadora de diversas mostras, entre 2006 e 2007 coordenou a equipe de produção executiva da 6a Bienal do Mercosul. É membro da ANPAP, da ABCA e da AICA. Coautora do livro “As novas regras do jogo: sistema da arte no Brasil” (Editora Zouk, 2014), colaborou nas publicações “Artes visuais – ensaios brasileiros contemporâneos” (org. Fernando Cocchiarale, André Severo e Marília Panitz, FUNARTE, 2017), “Práticas contemporâneas do mover-se” (org. Michelle Sommer, Circuito, 2015) e “A palavra está com elas: diálogos sobre a inserção da mulher nas artes visuais” (org. Lilian Maus, Panorama Crítico, 2014). Desde 2015 é conselheira do Instituto Yvy Maraey – Arte e Natureza. Também é membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), da Associação Brasileira de Crítica de Arte (ABCA) e da Associação Nacional dos Pesquisadores de Artes Plásticas (ANPAP).
Emerson Dionísio
Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995), mestrado em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (2009). Professor Associado do Departamento de Artes Visuais, Instituto de Artes da Universidade de Brasília. É pesquisador do CNPq (Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2). Foi editor das Revistas: Em Tempo de Histórias (2007-2008); Museologia e Interdisciplinaridade (2012-2016); VIS (2015-2016). Atualmente é Editor da Revista MODOS (ISSN: 2526-2963). Além do PPGAV/UnB, é pesquisador vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação/UnB. Lidera o Grupo de Pesquisa Musealização da Arte: poéticas em narrativas (UnB/UFBA) e integra os grupos de pesquisa História da Arte: modos de ver, exibir e compreender (UnB, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UERJ e UFBA) e Museologia, Patrimônio e Memória (UnB). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, arte popular, história da arte, exposições, acervos e coleções de arte.
Fernanda Pitta
Professora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC-USP, linha de Pesquisa Processos Curatoriais. Membro do Grupo de Pesquisa Histarthe. Doutora em Artes Visuais, área de concentração: Teoria, Ensino e Aprendizagem, linha de pesquisa, História da Arte, na ECA-USP (2013); Mestre em História, área de concentração: Teoria e Historiografia, pela Universidade Estadual de Campinas (1999); Bacharel em História pela Universidade Estadual de Campinas (1996). Tem experiência na área de História da Arte, com ênfase em História da Arte no Brasil e Historiografia da Arte, atuando principalmente nos seguintes campos: História da Arte no Brasil do Século XIX, Arte indígena na historiografia da arte no Brasil, Historiografia da Arte. Realizou estágio pós-doutoral no Museu Paulista da USP. Foi Fellow da Association of Museum Curators no International Engagement Program (2017-2018), Fellow do International Summer Group Program do The Clark Art Institute (summer 2017), recebeu o Library Grant do Getty Research Institute (abril de 2022). Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte, CBHA. Coordenadora Brasil do projeto Decay without mourning: future thinking heritage practices, financiado pelo Riksbankens Jubileumsfond (GI21-0001), dedicado a refletir sobre estratégias de preservação das manifestações estéticas dos povos indígenas no Brasil e suas relações com instituições de arte.
Francisco Dalcol
Crítico e historiador da arte, curador, pesquisador, professor, jornalista e editor. Autor de produção intelectual em artes visuais, com experiência institucional e de gestão nas áreas museológica, acadêmica, editorial e curatorial. Diretor-curador do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) desde 2019. Mestre (UFSM) e Doutor (UFRGS) em Artes Visuais — História, Teoria e Crítica. Na pesquisa acadêmica, dedica-se à investigação teórica e histórica em crítica e história da arte, estudos expositivos e curatoriais e história das exposições.Sua trajetória curatorial envolve projetos com artistas históricos e contemporâneos junto a acervos privados e públicos, desenvolvendo exposições individuais e coletivas em museus, instituições e galerias, assim como a editoração de catálogos, livros e publicações de arte. Professor-colaborador do curso de pós-graduação Práticas Curatoriais, do Instituto de Artes da UFRGS. Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP).
Luiz Claudio da Costa
Pesquisador bolsista Produtividade do CNPq, com pós-doutorado na Université de Paris 1-Sorbonne (bolsa Estágio Sênior da Capes, 2014); membro do conselho consultivo da revista VIS da UNB; membro do conselho editorial da revista Modos; professor associado do Instituto de Artes e do PPGARTES da UERJ; acoordenador do PPGARTES entre 2010 e 2013 e novamente em 2023-2025; bolsista PROCIÊNCIA/UERJ desde 2008. Graduado pela University of Northern Iowa (1986); mestre (1993) e doutor (1999) em Comunicação pela UFRJ, com estágio de pesquisa na New York University (1998). É membro do grupo Modos (História da arte: modos de ver, exibir e compreender). Desenvolve a pesquisa Imagem situada: memória, precariedade e arte crítica. Publicou os livros A condição precária da arte: corpo e imagem no século XXI (Relicário, 2022), A gravidade da imagem: arte e memória na contemporaneidade (Quartet, 2014) e Cinema brasileiro (anos 70-70), dissimetria, oscilação e simulacro (7 Letras, 2000). Foi editor responsável pelas coletâneas Narrativas, ficções, subjetividades (em parceria com Sheila Cabo Geraldo – Quartet, 2012), Dispositivos de registros na arte contemporânea (Contra Capa, 2010). Foi vice-presidente da ANPAP no biênio 2011-12. Foi curador das exposições Espaços do Ainda (Paço Imperial, 2022; CCSP, 2023), Tempo-Matéria (MAC-Niterói, 2010), Paisagem e extremos (CCJF, Rio de Janeiro, 2012), Cidade e desaparecimento (CCJF, Rio de Janeiro, 2011) e com-curador com Sheila Cabo Geraldo de Carlos Zilio: paisagens 1974-1978 (Galeria Candido Portinari, UERJ, 2011). Publicou na ARS (USP), Arte e Ensaios (UFRJ, Poiéisis (UFF), entre outras.
Luiz Freire
Doutorou-se em História da Arte pela Universidade do Porto, Portugal (2001) com a tese intitulada ” A Talha Neoclássica na Bahia”; realizou estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em História – FAFICH/UFMG (2014-2015); especializou-se (Lato Sensu) em Cultura e Arte Barroca pela Universidade Federal de Ouro Preto, bacharelou-se em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (1990), licenciou-se em Letras Vernáculas com Francês pela Universidade Católica do Salvador (1983). Desenvolve pesquisas sobre a arte da talha (ornamentação em madeira esculpida das igrejas baianas), do século XVIII e XIX, a pintura e a escultura sacra católica; sobre a arte moderna baiana enfatizando o erotismo e homoerotismo.. Leciona na Escola de Belas Artes da UFBA as disciplinas de História da Arte Ocidental e História da Arte Brasileira, coordena o “Dicionário Manuel Querino de Arte na Bahia” (dicionário eletrônico que registra e divulga a biografia dos artistas baianos, ou que trabalharam na Bahia, suas obras e fortuna crítica e literária). Coordenou a pós-graduação em Artes Visuais da EBA/UFBA onde atua lecionando a disciplina Artes Visuais na Bahia, Ornamento, arte e estilo; metodologia da Pesquisa, Seminário de História da Arte. Nesse programa orienta projetos de pesquisa na linha de História e Teoria da Arte. Presidiu o Comitê Brasileiro de História da Arte no triênio 2017-2019. Ocupou a vice-presidência desse Comitê de 2007 a 2010. É membro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – ANPAP, ocupando o cargo de 1º tesoureiro no biênio 2009-2010. Ocupou a vice direção da Escola de Belas Artes da UFBA de 2005 a 2013. É membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia-IGHB. Em 2005 ganhou o Prêmio Clarival do Prado Valadares da Organização Odebrecht, o que facultou a ampliação da pesquisa da tese e a publicação em 2006 do livro “A Talha Neoclássica na Bahia”. Por essa publicação o autor recebeu o prêmio Sérgio Milliet da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA.. Integrou de 2018 a 2022 o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN – Mandato 2018/2022. e integra o Grupo de Pesquisa MODOS e o Perspectiva Pictorum.
Maria Amélia Bulhões
Crítica de arte e Professora Titular do Departamento de Artes Visuais da UFRGS, pesquisadora A1 do CNPq, docente e orientadora no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da UFRGS. Presidente da Associação Brasileira de Crítica de Arte, ABCA e membro do Conselho da Associação Internacional de Crítica de Arte, AICA. Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, USP. (1990) e pós doutorado na Universidade de Paris I, Sorbonne (1995-1997) e na Universidade Politécnica de Valencia (2006 – 2008). Foi Diretora do Instituto Cultural Brasil Venezuela (2003), Primeira Coordenadora do PPG Artes Visuais da UFRGS (1991-1995) e Editora da revista Porto Arte (1991-2013). Recebeu os prêmios: Pesquisador Gaúcho da FAPERGS (2018), Açorianos de Artes Plásticas, da Secretaria de Cultura de Porto Alegre (2019) e Sergio Milliet (publicação de livro) da ABCA (2012). O foco de seu trabalho é a arte contemporânea em suas relações sistêmicas, sua pesquisa atual tem ênfase nas articulações desta produção com a internet. Organizou diversos livros e colabora regularmente com artigos em periódicos nacionais e internacionais. Seus últimos livros foram: “Arte Contemporânea no Brasil” (2019), “Pela arte contemporânea, desdobramentos de um projeto” (2017) , “As novas regras do jogo: o sistema da arte no Brasil” (2014) e “Web arte e Poéticas do território”(2011). Manteve durante três anos uma coluna semanal sobre artes visuais no jornal online Sul 21. Realizou várias curadorias, entre as quais “Pro Posições”, no MARGS, 2017, “Web arte, na Bienal Internacional de Curitiba”, 2013, Mostra Inaugural na Fundação Iberê Camargo, 1999 e Representação Brasileira na Bienal de Cuenca, 1998.
Maria de Fátima Morethy Couto
Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas. Possui doutorado em História da Arte e Arqueologia pela Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne), França (1999). Foi bolsista de pós-doutorado da FAPESP de 1999 a 2002, com pesquisa desenvolvida no Instituto de Artes da Unicamp. Foi chefe do Departamento de Artes Plásticas (2003-2007), Diretora Associada do Instituto de Artes da Unicamp (2007-2011) e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Unicamp (2017-2021). É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA), do qual foi presidente (gestão 2010-2013). Integrou a Diretoria do CIHA (Comitê Internacional de História da Arte) no quadriênio 2012-2016. Foi Diretora do Museu de Artes Visuais da Unicamp (2012-2014). Realizou estágio de pós-doutorado no TRAIN/UAL (University of the Arts), Londres, com bolsa FAPESP, sob supervisão de Michael Asbury entre 2014 e 2015 e foi pesquisadora convidada do INHA (Institut Nacional d’Histoire de l’Art), Paris (junho/julho 2015). É editora chefe da revista MODOS (ISSN 2526-2963). Atua na área de Fundamentos Teóricos e Crítica das Artes, com estudos sobre os seguintes temas: crítica de arte, arte francesa do final do século XIX, arte moderna e contemporânea, arte de vanguarda, arte latino-americana, concretismo e neoconcretismo, pintura informal.
Marize Malta
Professora Associada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, atuando na graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, sendo bolsista produtividade do CNPq. Doutora em História (UFF), mestre em História da Arte (UFRJ) e graduada em Arquitetura (USU), tendo realizado estágio pós-doutoral (2017-2018) no Instituto de Artes da Universidade de Lisboa com bolsa Capes. É líder de grupos de pesquisa (ENTRESSÉCULOS e MODOS), colaboradora do grupo Casas Senhoriais em Portugal, Brasil e Goa: Anatomia dos Interiores, tendo co-organizado eventos científicos, coletâneas e actas de encontros científicos na área de História da Arte e participado como autora de diversos livros, sendo editora assistente da revista MODOS. É membro da Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas e do Comitê Brasileiro de História da Arte, do qual integrou a diretoria (gestão 2010-2013). Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ (out.2012-fev.2015) e atualmente é coordenadora do Setor de Memória e Patrimônio da EBA-UFRJ (Museu D. João VI, Arquivo Histórico e Biblioteca de Obras Raras). Seu domínio de investigação é em história e teoria da arte, artes decorativas, artefatos e ambientes oitocentistas, arte doméstica, objetos do mal, condição decorativa e/ou artística e de sua relação com imagem e lugar, enfocando o problema das coleções e modos de exibição.
Vinicius Spricigo
É professor adjunto do Departamento de História da Arte da UNIFESP e membro do Grupo de Pesquisas “Política e Crítica da Arte Contemporânea” (CNPq). O foco da sua pesquisa é o estudo das exposições, tendo se concentrado, nos últimos anos, nas megaexposições periódicas de arte contemporânea. Realizou pesquisa de pós-doutorado junto ao Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (CISC) da PUC/SP, no Interdisziplinäres Institut für Historische Anthropologie da Freie Universität Berlin (2012), no programa Art dans la Mondialisation do Institut National de Histoire de l’Art (2013) e no Research Centre for Transnational Art Identity and Nation da University of the Arts London (2019-2020). Doutor pela ECA-USP, como parte de seu doutorado foi pesquisador visitante no Royal College of Art (Londres, 2007) e no Projeto Global Art and the Museum (ZKM/Karlsruhe, 2009). Contribuiu, entre outros textos publicados, para os livros The Biennial Reader e German Art in São Paulo, ambos pela Hatje Cantz.
SERVIÇO
10ª edição do Encontro Nacional do Grupo MODOS de Pesquisa
Quando: 23, 24 e 25.08.2023
Onde: Auditório do MARGS, 2º andar do Museu (Praça da Alfândega, s/n°, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, 90010-150)
Para participar: gratuito para ouvintes, com limite de 60 lugares por ordem de chegada
MARGS | MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL
Instituição museológica pública, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura do RS, voltada à história da arte e à memória artística, assim como às manifestações, linguagens, investigações, pesquisas e produções em artes visuais.
O MARGS realiza seus projetos por meio do Plano Anual via Lei de Incentivo à Cultura Federal, gerido pela Associação de Amigos do Museu (AAMARGS). O Plano Anual 2021 (Pronac: 203582) conta com os seguintes patrocinadores e apoiadores.
Patrocínio direto:
Banrisul
Apoio:
Café do MARGS
Banca do Livro
Bistrô do MARGS
Arteplantas
iSend
Realização:
AAMARGS – Associação dos Amigos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul
MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul
SEDAC – Secretaria de Estado da Cultura do RS / Governo do Estado do Rio Grande do Sul
MARGS
Praça da Alfândega, s/n°
Centro Histórico, Porto Alegre, RS, 90010-150
Visitação de terça a domingo, 10h às 19h, entrada gratuita
Telefone: (51) 3227-2311
Site: www.margs.rs.gov.br
Facebook: https://www.facebook.com/museumargs
Instagram: www.instagram.com/museumargs
